Viewfinder: A magia de entrar em fotos e a loucura de dobrar a realidade

Quando soube que “entrar em fotos” era a mecânica principal desse jogo, eu achei maluquice total. Mas, acredite, Viewfinder entrega essa ideia com uma maestria absurda. Passei cerca de 12 horas jogando, sem me preocupar com troféus ou extras, e tive uma experiência incrivelmente coesa e encantadora.

A premissa é simples, mas brilhante: você pega uma fotografia ou qualquer imagem 2D e a projeta no mundo 3D. Com isso, você reorganiza espaços, cria novos caminhos e, literalmente, dobra a realidade ao seu bel-prazer. Há momentos de calmaria, onde você fica ali contemplando o cenário, mas é nos momentos de virada — puzzles que mudam a lógica, mecânicas inesperadas — que ele te pega de surpresa e te obriga a pausar pra pensar. Um plot twist na lore ou uma passagem que te pega desprevenido podem te deixar igual ao meme da Nazaré Tedesco: tentando entender o que tá acontecendo.

Uma joia indie que saiu da mesmice

Fora da jogatina, o jogo já era bastante elogiado no meio indie, e faz parte daquele grupo de títulos que estão saindo da bolha “só para PC ou consoles específicos”. Inclusive este ano, em agosto, Viewfinder chegou para Xbox.

Ele já inclusive foi vencedor de prêmios importantes, como um BAFTA, e é daquelas joias que você “não sabia que precisava até jogar”.

Se você tem PS Plus e ainda não o pegou no mês que foi oferecido, não deixa pra depois. Ele é praticamente prato principal de degustação mental. Uma experiência leve, mas que te faz pensar fora da caixa o tempo todo.

Veredito: É um Jogo Redondo (mas nem tudo é um mar de rosas)

Pontos Altos:

  • Criatividade: A mecânica é única e viciante.
  • Fluidez: A jogabilidade é suave e a transição entre os puzzles é orgânica.
  • Puzzles Inspirados: São inteligentes e te desafiam de verdade.

Pontos Baixos:

  • Não é um jogo massivo de mundo aberto, então quem busca algo grandioso pode sentir falta.
  • A repetição de lógica em algumas fases pode gerar uma certa monotonia.

Mas no fim, Viewfinder é um jogo redondinho, com aquele sabor de “quero mais”, e que, com certeza, vai aparecer em muitas listas de “surpresas positivas” de 2025. No fim, a jornada é mais sobre a experiência do que sobre a linha de chegada. Se a sua praia é um jogo com um toque de arte e quebra-cabeças que te fazem pensar, dê uma chance a ele.

Nota: 3.5/5 chapéus

E aí, você já jogou Viewfinder ou algum outro jogo com uma mecânica maluca que te surpreendeu? Deixa aqui nos comentários qual é a sua aposta para a surpresa de 2025!

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