No último domingo, 04 de maio, estivemos no Teatro Renaut, em São Paulo, à convite da Beplay para viver a experiência de assistir Wicked. O aclamado musical retornou aos palcos brasileiros em março de 2025, trazendo não apenas uma produção grandiosa, mas também um compromisso renovado com a acessibilidade e inclusão de todos os públicos.
Baseado no romance de Gregory Maguire, Wicked narra a história não contada das bruxas de Oz, explorando temas como amizade, preconceito e aceitação. Em sua montagem brasileira conta com as talentosas atrizes Myra Ruiz e Fabi Bang nos papéis principais de Elphaba e Glinda, respectivamente.
Logo ao entrar fomos recebidos pelo Walisson e pela Rafa, da equipe da Beplay, que nos auxiliaram oferecendo abafadores e nos prestaram total apoio, inclusive vindo aos nossos lugares checar se precisávamos de algo, entre um ato e outro. Além das ferramentas para tornar mais confortável a experiência de neurodivergentes, são realizadas sessões com intérprete de Libras e audiodescrição, para atender ao público com deficiência.
Além disso, o Teatro Renaut conta ainda com assentos destinados à pessoas com deficiência (incluindo para quem tem mobilidade reduzida e para pessoas com obesidade), elevadores com acesso aos dois andares da casa (plateia e balcão) e banheiros adaptados conforme a norma NBR9050.
Assistir a Wicked foi uma experiência envolvente desde o momento em que entramos no saguão. O espaço impressiona pela estrutura moderna e acolhedora. Existem também vários cenários instagramáveis na área do hall, para que os fãs possam tirar fotos antes e após a apresentação.
Quanto ao espetáculo, a cenografia grandiosa e os efeitos visuais transportam o público diretamente para o universo mágico de Oz, enquanto a orquestra ao vivo amplifica cada emoção do enredo. O elenco é simplesmente incrível, com vozes extremamente afinadas e coreografias perfeitamente executadas. As protagonistas, em especial, parecem ter nascido para interpretar Glinda e Elphaba.
Como fã, desde a época em que conheci Wicked (através do seriado Glee), chorei de emoção do início ao fim, dei boas risadas e me surpreendi positivamente com o nível da produção.
Para outros neurodivergentes que tenham interesse em assistir, talvez as luzes possam ser incômodas, mas apenas em algumas poucas partes da produção, algo que pode ser resolvido com uso de óculos com lentes que diminuam levemente a claridade. A acústica do teatro é maravilhosa, então o som não foi um incômodo. Consegui assistir sem meus protetores auriculares tranquilamente, mas caso haja necessidade, é só solicitar os abafadores, nas sessões com acessibilidade. Mesmo com quase 3 horas de duração é uma experiência leve e divertida.
Eu assistiria novamente e com certeza recomendo para todos. Obrigada Beplay pelo convite e espero poder experimentar mais eventos acessíveis assim!
Respostas de 2
Parece ser incrível a produção. Que máximo essa questão da inclusão ser tão bem feita é difícil lugares assim, fiquei feliz de saber da be play
Sim!! O trabalho deles é realmente sensacional e a produção do musical é incrível!!